Mais um sócio do Faraó dos Bitcoins sai da prisão
Rafael Nascimento de Souza rafael.souza@extra.inf.br
▶ Sócio de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, o empresário Tunay Pereira Lima deixou ontem a Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ele é o segundo investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de pirâmide financeira a ser solto.
No último sábado, Michael de Souza Magno, conhecido como “o corretor das celebridades”, também ganhou a liberdade.
Os dois foram beneficiados por uma decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) favorável a Glaidson. A Corte concedeu um habeas corpus para o Faraó referente ao processo sobre a chamada Operação Kryptos, que o levou a ser preso em agosto do ano passado. Dois dos três ministros da 5ª Turma entenderam que faltam provas de fraude financeira. Assim, Tunay e Michael acabaram saindo da prisão.
Glaidson permanece atrás das grades porque responde a outros três processos criminais. Tunay passou dois períodos encarcerado. No primeiro, ele ficou no Complexo Penitenciário de Gericinó até conseguir prisão domiciliar, que foi revogada após o ministro do STJ Jesuino Rissato, relator da Operação Kryptos, considerar que houve “enorme abalo à ordem pública e intranquilidade social”.
De acordo com investigações da Polícia Federal, Glaidson e um grupo de sócios criaram um esquema de pirâmide para fingir que estavam aplicando dinheiro de milhares de pessoas em moedas digitais. Para agentes, era a captação de novos investidores que garantia a rentabilidade dos mais antigos, e não as prometidas transações que dariam lucros acima dos vistos no mercado de bitcoins.
A defesa de Tunay não foi localizada para comentar sua soltura.
EXTRA
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2022-07-07T07:00:00.0000000Z
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