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Conversão dos sistemas será gradual

▶ No caso dos BRTs, o anúncio do novo plano ocorre em um momento em que a prefeitura ainda não conseguiu resolver os problemas crônicos do sistema. Parte dos novos articulados comprados para substituir a frota sucateada só começa a chegar no fim do ano, e as primeiras sondagens para reconstrução da calha do Transoeste — que teve falhas no projeto— começou esta semana. Somente em dois contratos, serão gastos R$ 235 milhões. Outras duas licitações ainda estão sendo planejadas pela prefeitura.

Arraes diz que o chamado plano de “VLTização” dos corredores irá correr em paralelo com os investimentos em andamento. A conversão do sistema, que aproveitaria todas as calhas e estações do BRT já existentes, tem custo estimado em cerca de R$ 14,7 bilhões.

— O traçado já existe. Ainda vamos contratar os projetos e definir qual será o modelo de concessão. A previsão é que o novo operador assuma o sistema em 2025. E haveria uma transição para o VLT. À medida em que a nova frota contratada esgotasse a vida útil, seria substituída por trens — diz Arraes.

Pelos planos, os Transolímpico (Recreio-Deodoro) e o futuro Transbrasil (Deodoro-Caju) continuariam operando com articulados. Hoje, o Rio conta apenas com 28 km de VLT no Centro e nunca alcançou o número de usuários previsto.

CIDADE

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2022-07-07T07:00:00.0000000Z

2022-07-07T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281633898943068

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