Extra Digital

Por um bumbum brasileiro

País dá nome a cirurgia de aumento de nádegas, cada vez mais procurada nos EUA

▶ Uma cirurgia estética, inspirada na imagem que muitos nos Estado Unidos têm da mulher brasileira, têm sido cada vez mais procurada pelas americanas: o lifting de bumbum, procedimento em que a gordura é lipoaspirada do abdômen, da parte inferior das costas ou de outros locais do corpo e usada para aumentar e moldar as nádegas, que ganhou o apelido de Brazil Butt Lift (BBL).

Reportagem publicada no jornal The New York Times informouque, no ano passado, 61.387 mulheres americanas fizeram o liftting de bumbum, de acordo com a Aesthetic Society, uma organização profissional de cirurgiões plásticos.

— A tendência BBL nos Estados Unidos começou em Miami e depois se espalhou para outras partes do país — conta Michael Salzhauer, que é mais popularmente conhecido como Dr. Miami. — Acho que o motivo é a influência da cultura sul-americana. É chamado de BBL não porque foi necessariamente inventado no Brasil, e sim porque você pensa em mulheres brasileiras com bundas empinadas e maiores.

As mulheres têm optado cada vez mais por procedimentos de aumento de nádegas nos últimos anos, de acordo com os profissionais

— É, provavelmente, um dos de maior aumento na procura nos últimos dez anos — afirma Angelo Cuzalina, cirurgião plástico de Oklahoma.

A evidência dessa cirurgia é onipresente nas mídias sociais — existem até ramificações cirúrgicas para pessoas que querem um volume mais natural, mas ainda perceptível. E, de muitas maneiras, o corpo idealizado, que era considerado inatingível para qualquer pessoa além das celebridades, agora é, tecnicamente, possível para as mulheres comuns alcançarem.

Cirurgias de baixo custo criaram um mercado para cuidados pós-operatórios com preços semelhantes. Essas casas de recuperação não são paraísos relaxantes, semelhantes a spas, como os que atendem a clientela mais rica. Há estabelecimentos com valores mais em conta para os padrões americanos, com valores de US$ 80 (cerca de R$ 400) por noite.

Mas algumas mulheres queixam-se de um serviço de má qualidade, de condições insalubres nas instalações de recuperação, de banheiros que não funcionam e de refeições ruins. Existem até contas nas redes sociais sociais em que clientes enviam anonimamente fotos de casas que alegam anunciar falsamente suas comodidades.

NOVA ESTÉTICA

No ano passado, 61.387 mulheres americanas fizeram lifting de bumbum

BEM-VIVER

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2022-05-17T07:00:00.0000000Z

2022-05-17T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281844352238157

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