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Delegacia investiga bando que roubava idosos

▶ A Polícia Civil do Rio suspeita que uma quadrilha acusada de dopar, roubar e matar uma idosa praticou crimes semelhantes, sempre com o mesmo modo de agir: aproveitando-se de pessoas que precisavam de cuidadores para ter acesso aos seus dados bancários. A Delegacia

de Defraudações investiga se o advogado José Pinto, que seria um dos chefes do grupo, teria se apossado de R$ 800 mil que estariam na conta de uma suposta vítima. A informação foi divulgada ontem pelo “RJ TV 2”, da Rede Globo.

Pinto está preso sob a acusação de envolvimento na morte de Sônia Maria Pilar da Costa, que tinha 79 anos. Em 2020, ela foi enterrada com o nome de outra pessoa no Cemitério do Caju — policiais acreditam que a quadrilha exagerou nas dosagens dos remédios que usava para dopá-la. Moradora de Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, ela foi filmada ao lado de duas mulheres fazendo saques numa agência bancária. Estaria dopada, e suas acompanhantes tiveram prisão decretada. Uma delas se encontra foragida, de acordo com o site de notícias g1. Outras três pessoas respondem pelo crime.

Segundo a polícia, Sônia Maria foi mantida em cárcere privado num apartamento em Copacabana, na Zona Sul. Apesar de levar uma vida simples, ela era dona de 20 imóveis no Rio e herdeira de uma propriedade rural em Portugal; além disso, mantinha R$ 5 milhões num banco e dinheiro dentro de um cofre. O caso começou a ser investigado depois que alguns inquilinos procuraram a polícia para comunicar seu desaparecimento. Na época, José Pinto os informou que passaria a receber o dinheiro dos aluguéis.

POLÍCIA

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2022-05-17T07:00:00.0000000Z

2022-05-17T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281663963611725

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