Extra Digital

Celular jogado na Baía

▶ Em seu depoimento à polícia, Bruno, que é primeirosargento, relatou que, ao revistar o perito papiloscopista, notou que ele estava com uma pistola na cintura. Nesse momento, segundo o militar, a vítima tentou sacá-la, o que deu início a uma luta. Lourival, Daris e Manoel também teriam se envolvido na briga, tentando separálos. Bruno disse ainda se recordar que deu um tiro numa perna do policial, que, mesmo assim, teria conseguido tomar sua arma.

Bruno alegou que, durante a ação, Renato gritava “polícia, polícia”, sem precisar se queria se identificar ou pedir ajuda. Por esse motivo, o militar efetuou mais um disparo, dessa vez na barriga do perito. “Em transtorno em razão dos acontecimentos e da comoção que se formava em volta”, o militar disse ter tentado começar a colocar a vítima na viatura, tendo sido auxiliado por Daris. Ele nada falou sobre o terceiro tiro.

O celular de Renato teria sido arremessado pelos militares na Baía de Guanabara, quando a van passava pela Linha Vermelha, altura da Maré. Pouco depois, o veículo pegou a Rodovia Washington Luís, em direção a Duque de Caxias, e entrou no Arco Metropolitano, no sentido Itaguaí. Os militares pararam numa ponte, da qual jogaram Renato nas águas do Rio Guandu.

POLÍCIA

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2022-05-17T07:00:00.0000000Z

2022-05-17T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281625308906061

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