Extra Digital

Incômodo antigo

▶ Renato se mostrou abalado na entrevista coletiva, no hotel e no voo para o Rio. Em nenhum momento, teve respaldo. E parecia já saber disso. Falas e comportamento do técnico reforçaram a ideia do adeus, que já vinha amadurecendo desde as ameaças a sua filha, Carol Portaluppi, nas redes sociais. Incomodado com o que considera uma perseguição diante de pouco tempo para efetivamente trabalhar, voltou a deixar o cargo à disposição no Uruguai. A diretoria, que já convivia com cobranças pela troca de comando mesmo em caso de título, desta vez vai interromper o trabalho.

— Se hoje (sábado) o Flamengo tivesse ganhado, as pessoas teriam me perguntado se eu ia renovar o contrato para o ano que vem. Eu já estou vacinado quanto a isso no Brasil. Amanhã, todo mundo vai criticar. No Brasil, só é bom quem ganha — disse o técnico na entrevista.

Antes mesmo do título, Renato já causava incômodo no Flamengo pelas postura em alguns jogos e entrevistas. O fato de não ter comemorado os gols sobre o Grêmio irritou jogadores e dirigentes. As falas repetitivas sem trazer soluções em campo também. Havia o consenso de que era difícil disputar os títulos de três competições, mas uma frase do técnico — “quem muito quer, nada tem” — não foi bem digerida.

JOGO EXTRA

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2021-11-29T08:00:00.0000000Z

2021-11-29T08:00:00.0000000Z

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