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Recomposição salarial em debate no Rio

CAMILLA MUNIZ camilla.muniz@extra.inf.br

Diante da escalada da inflação no Brasil, vereadores do Rio iniciaram um movimento a fim de articular forças e negociar com a prefeitura a concessão de recomposição salarial aos servidores municipais. Como o trecho da Lei Complementar 173/2020 que proíbe adequações de remuneração para o funcionalismo perderá validade em 31 de dezembro, os parlamentares querem que o governo de Eduardo Paes apresente um plano de reposição de perdas ainda neste ano, para implementação em 2022. A ideia é que a Câmara dos Vereadores capitaneie o diálogo com o Executivo para um desfecho produtivo, assim como fez a Assembleia Legislativa (Alerj) com o Estado, o que garantiu a sanção, no último dia 15, de lei proposta por deputados sobre o tema.

Segundo cálculos do vereador Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, servidores do Rio devem fechar 2021 com perda salarial acumulada de 17,6% em função da inflação, considerando o período desde fevereiro de 2019, quando foi dado o último reajuste pela prefeitura. A estimativa leva em conta as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgadas no boletim Focus, produzido pelo Banco Central.

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2021-10-24T07:00:00.0000000Z

2021-10-24T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/282037625368395

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