Cobranças dos adversários
Na última semana, Lula disse à rádio A Tarde que o incremento do benefício médio do programa, dos atuais R$ 189 para R$ 400 sob o nome de Auxílio Brasil, não deveria receber oposição: “Tem muita gente dizendo que não podemos aceitar, que é auxílio emergencial eleitoral. Eu não penso assim (...) O que queremos é que Bolsonaro dê auxílio emergencial de R$ 600”.
Ciro Gomes foi outro a defender um auxilio de R$ 600 até o fim da pandemia:
— O mais urgente é que o pobre coma, mas queremos também que o orçamento fique equilibrado.
No PSDB, os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que disputarão as prévias do partido, também frisaram a necessidade de responsabilidade fiscal, mas não se opuseram ao auxílio.
— O benefício deve ser obtido através do corte de gastos, com enxugamento da máquina pública, fechamento de estatais deficitárias e uma ampla reforma administrativa — disse Doria.
Já Leite propõe enxugamento de gastos com emendas parlamentares, que chegaram a R$ 37 bilhões este ano:
— O teto não diz que o governo não pode executar políticas sociais, mas não se pode dar com uma mão e tirar com outra, com aumento de inflação, juros e desemprego.
O PAÍS
pt-br
2021-10-24T07:00:00.0000000Z
2021-10-24T07:00:00.0000000Z
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