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INSS terceiriza mão de obra

Com o déficit de pessoal, o jeito encontrado pelo INSS para tentar dar conta da fila de concessões, que já tem 1,8 milhão de pessoas, foi terceirizar a mão de obra. Em julho passado foram realocadas 480 pessoas para trabalhar em home office para atuar em análise, conclusão e realização de todos os atos necessários ao reconhecimento do direito a benefícios. Essas pessoas se somam aos 2.344 militares reformados e aposentados da própria autarquia, e 260 funcionários da Infraero que estão cedidos para o instituto.

O que chama atenção nessa contratação de temporários são os gastos: a autarquia desembolsa R$ 96 milhões por ano com salários de militares e aposentados. Desse total, 859 reformados respondem por R$ 40 milhões anuais para o serviço de atendimento. O restante é dividido entre 1.043 aposentados de outros órgãos e 442 inativos do próprio INSS. É importante destacar que os contratos desses temporários devem acabar em dezembro e não há previsão de renovação. De acordo com o órgão, a medida provisória que permitiu as contratações não foi convertida em lei, e os contratos serão finalizados.

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2021-09-20T07:00:00.0000000Z

2021-09-20T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281904481315353

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