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Precariedade de infraestrutura e de serviços

► O QG da maior milícia do Rio fica na Zona Oeste, na comunidade Três Pontes, em Paciência. Nos fundos dessa favela, uma ocupação mais recente, a Nova Brasília, oriunda de loteamento irregular dos anos 1990, é a quarta comunidade com maior crescimento em área do Rio no período dos levantamentos do IPP: uma expansão de aproximadamente 107 mil m².

No topo desse ranking também está uma favela de Guaratiba, a Rio Piraquê. Foram 196 mil m² de expansão em duas décadas, numa área de mangue, que enche de esgoto quando chove (os problemas de saneamento não foram resolvidos pelo Programa Bairro Maravilha) e de terreno instável, a ponto de o líder comunitário Eder Brito fazer um apelo para que os moradores evitem construir novos pavimentos nas casas.

— Um projeto de instalação de placas de energia solar nas lajes, além de impedir o crescimento vertical, traria benefícios aos moradores — propõe.

Costa Barros, Pavuna e Acari, na Zona Norte, também estão entre as que mais cresceram. Além de conflagradas pelo tráfico, estão em regiões com alguns dos piores Índices de Desenvolvimento Social do Rio. E é a precariedade de infraestrutura e serviços públicos um dos critérios para uma localidade ser classificada como favela, segundo o IPP. Elas são caracterizadas por serem habitacionais, com ocupação clandestina e de baixa renda, terem vias estreitas e alinhamento irregular, ausência de parcelamento formal e vínculos de propriedade, além de construções não licenciadas.

CIDADE

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2021-09-20T07:00:00.0000000Z

2021-09-20T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281616718506521

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