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Contagem regressiva

A ascensão de Neymar na lista de artilheiros foi meteórica. Em outubro de 2016, quando havia disputado apenas uma Copa do Mundo, o camisa 10 já figurava entre os cinco maiores, ao lado de Zico, com 48 gols. Em quatro anos, aproveitou Eliminatórias, amistosos e o Mundial de 2018 para ampliar sua conta. Vale lembrar que o craque ficou fora de duas Copas América de lá para cá: a edição Centenário, em 2016 — quando optou por jogar a Olimpíada — e o torneio de 2019, quando se lesionou.

— É injustiça comparar épocas, atletas e números — avaliou o técnico Tite, ao falar sobre o recorde: — Existe a magnitude de um Zico da vida, que é da minha geração, extraordinário, tem um Neymar extraordinário, logo ali atrás teve Romário, Ronaldo, extraordinários. São etapas, ciclos, momentos que têm que se ter cuidado para não compará-los.

O pesquisador de futebol Alexandre Andolpho entende as preocupações do treinador da seleção, mas acredita que seja algo natural:

— O ser humano tem essa tendência de comparar. As comparações já estão surgindo e fatalmente teremos uma contagem regressiva.

JOGO EXTRA | COPA AMÉRICA

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2021-06-15T07:00:00.0000000Z

2021-06-15T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/282338272823173

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