Sinal amarelo no Tricolor

Desgaste de Nino e Samuel Xavier acende alerta na comissão técnica, que deve intensificar rodízio do elenco

O empate em 2 a 2 com o Bragantino, nos acréscimos, domingo, teve o chamado gosto de vitória para o Fluminense. Mas também trouxe preocupação para o técnico Roger Machado. Ele viu dois de seus titulares, o zagueiro Nino e o lateral Samuel Xavier, deixarem o campo com dores. Embora uma avaliação preliminar não tenha apontado lesão, o susto ligou o alerta no clube para a maratona de jogos. Há quase dois meses com uma sequência de partidas no meio e aos fins de semana, os jogadores estão no limite.

— Sei que do oitavo ao 12º jogo disputado às quartas e domingos começam os pequenos problemas se você não tomar o cuidado de oxigenar a equipe — disse o treinador.

Já são 17 partidas num período de 57 dias. A média é de uma a cada 3,3 dias. A última vez em que o Fluminense teve um intervalo entre compromissos maior do que este foi em abril. Pelo Estadual, a equipe enfrentou o Nova Iguaçu num domingo e só voltou a campo no sábado, para o clássico contra o Botafogo.

Atualmente em três torneios ao mesmo tempo (Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil), os tricolores não têm previsão de quando voltarão a ter um período como este entre dois jogos. E poupar atletas, como ocorreu no domingo, deve ser mais frequente a partir de agora.

Pelo desgaste apresentado, Nino e Samuel podem ficar fora contra o Santos, na quinta-feira. E como o compromisso seguinte será três dias depois (Fortaleza, no Castelão), Roger vai precisar dosar a utilização dos demais também.

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