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Em Bongaba, histórico de irregularidades apontadas pelo Inea

O lixão de Bongaba, em Magé, que a prefeitura pretende reativar, tem um histórico de irregularidades apontadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). No final do ano passado, o Inea embargou as operações no local, alegando a existência de crime ambiental, com inúmeros córregos de chorume indo para o solo, exposição dos resíduos e áreas com lixo sem impermeabilização.

Após o embargo, em dezembro do ano passado, o então prefeito de Magé, Rafael Tubarão (Cidadania), encheu um caminhão de lixo com resíduos de Magé e despejou o material na porta do Inea, no Rio. Depois da interdição, a prefeitura conseguiu uma liminar autorizando o funcionamento do aterro. Mas a decisão foi revogada pela Justiça.

O Tribunal de Justiça disse que “o chorume de boa parte dos resíduos fica em área irregular, que o dano ambiental é de difícil reparação e que há alternativas emergenciais para o despejo dos resíduos em outros locais licenciados e em cidades próximas”. A montanha de lixo fica bem ao lado de um rio que vai direto para Baía de Guanabara.

— Nós já enviamos um oficio ao Ministério Público com as imagens veiculadas no RJTV, e vamos enviar as

O TJ afirmou que o chorume de boa parte dos resíduos fica em área irregular

imagens que nós fizemos hoje também justamente requerendo que o Ministério Público investigue essa situação, acompanhe de perto, porque a obrigação é deles e nós vamos atuar junto com o Ministério Público nessa situação — explicou o presidente da OAB-Magé.

A OAB fez uma carta condenando a tentativa da prefeitura: “A gestão atual pretende abrir o município para receber lixo de outras cidades sem primeiro resolver o problema do lixo produzido aqui”.

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2021-06-15T07:00:00.0000000Z

2021-06-15T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281956020733829

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