POSITIVO

Após ‘maratona’ de voos, Fluminense arranca empate contra o Junior e segue líder do Grupo D

A Libertadores é cercada de lendas e regras não escritas. Uma delas é: todo jogo é uma “guerra”, sempre quando a partida chama mais atenção pela garra e raça demonstradas do que pela qualidade técnica. O empate do Fluminense em 1 a 1 com o Junior Barranquilla, ontem, em Guayaquil, no Equador, pelo Grupo D, se encaixa perfeitamente nisso. O nervosismo do confronto mais prejudicou o tricolor do que o adversário colombiano.

Muito dessa “guerra” foi causada pela atuação do árbitro chileno Julio Bascuñán, que elevou a tensão da partida logo no primeiros minutos ao marcar um pênalti inexistente de Kayky. Borja bateu e fez: 1 a 0 Junior. Depois, deixou as jogadas violentas acontecerem livremente e até mesmo a distribuição dos cartões gerou reclamação. A partida virou um bate-boca constante.

O Fluminense conseguiu empatar logo depois, com Kayky aproveitando o desvio na cobrança de escanteio. Mas o tricolor já estava pilhada o suficiente e esqueceu de jogar futebol. Cada bola disputada, um grito de dor. Cada falta, um pedido por cartão. Foi pior para o time carioca.

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Sempre que conseguia focar e colocar a bola no chão, era superior ao Junior Barranquilla. O problema é que esses momentos foram poucos. Tanto que a única chance criada no segundo tempo foi uma cabeçada de Fred, que o goleiro Viera salvou.

A pressão, de fato, foi do Junior Barranquilla. Com mais posse de bola, chegou a acertar o travessão após bom chute de Pajoy. O cansaço da viagem também pesou. No fim, para uma equipe que viveu uma odisseia para chegar em Guayaquil e atuando fora de casa, não foi um resultado ruim.

O Fluminense segue líder do Grupo D, com cinco pontos, mesma pontuação do River Plate. Mas dava para ser melhor se o foco fosse no jogo e não em querer “guerra”.

JUNIOR BARRANQUILLA Pajoy foi o destaque do time colombiano na partida. ARBITRAGEM

Muito ruim. Pênalti inexistente e perdeu o controle da partida.