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Quase 2 milhões de vagas

A equipe econômica estima que a criação do Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) para incentivar a entrada de jovens no mercado de trabalho pode criar 2 milhões de postos de emprego. A medida está em análise e deve funcionar como um plano piloto para uma flexibilização mais ampla das regras trabalhistas, a chamada carteira verde e amarela.

O BIP deve ser uma bolsa de cerca de R$ 300 paga pelo governo a desempregados que não trabalham nem estudam, os chamados nemnem, como revelou o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na versão mais recente do plano, segundo técnicos, empresas que aderirem ao programa pagarão um valor equivalente em outro tipo de bolsa, o Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ).

Se os valores preliminares forem confirmados, o trabalhador receberia até R$ 600, sendo R$ 300 do governo e R$ 300 do empregador.

Ainda não está claro qual será a carga horária. Hoje, o salário mínimo é de R$ 1.100 por mês ou R$ 5 por hora. Caso

o valor de R$ 600 se confirme, os trabalhadores contratados pelo BIP precisariam ter carga horária máxima de seis horas por dia para que a exigência do piso nacional seja cumprida.

De acordo com técnicos, a

Governo quer criar bônus de R$ 600 para qualificação de jovens trabalhadores

modalidade será diferente do contrato de aprendizagem, que tem exigências específicas, como a proibição de que o trabalho seja feito em horários que prejudiquem a frequência escolar.

O programa Jovem Aprendiz é voltado para adolescentes que têm entre 14 e 18 anos. Até agora, não há informações sobre restrição de idade para o BIP. O plano da equipe econômica é usar o BIP como um modelo.

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2021-05-07T07:00:00.0000000Z

2021-05-07T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281870121311068

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