Extra Digital

Um agente admirado

► O inspetor André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos, foi morto quando removia uma barricada do tráfico. Ele estava na Polícia Civil desde 2012, era casado e tinha um enteado. Filho único, dava muita atenção à mãe, que está acamada devido a um acidente vascular cerebral.

O policial foi descrito pelos colegas como um agente que gostava de participar de operações e que tinha vasto conhecimento sobre armas. Frias já foi lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), e estava na DCOD desde o fim do ano passado.

Na DRFC, ele participou da investigação que resultou na apreensão de 60 fuzis no Aeroporto Internacional Tom Jobim, em 1º de junho de 2017. O armamento tinha sido trazido de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio.

Os fuzis estavam escondidos em um carregamento de aquecedores de piscina. Pela apreensão, em 2018, Frias foi indicado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro para receber, da Assembleia Legislativa, uma moção de louvor e congratulações.

O secretário de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, escreveu no Instagram: “Vamos honrar o guerreiro, cuidando de sua família e continuando a defender a sociedade”.

GUERRA DO RIO

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2021-05-07T07:00:00.0000000Z

2021-05-07T07:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281586653469532

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