Ser multimarca faz parte da nova estratégia

2023-11-19T08:00:00.0000000Z

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▶ Também no Rio, Elia Schramm, dono de quatro marcas, como o italiano Babbo Osteria e o asiático Si-chou, já prepara o lançamento de uma quinta, com foco em comida mediterrânea. Para ele, ser multimarca faz parte da nova estratégia do varejo gastronômico: — É ter marcas que de certa forma conversam entre si, pois você tem a mesma equipe que opera. É a única forma de ganhar musculatura, pois o setor estão perto de um ponto de inflexão, pois houve um grande movimento de expansão. Muitas vezes, você abre um segundo restaurante no mesmo bairro até como forma de evitar um rival de entrar na área e, assim, fortalece seu público-alvo. Algumas redes também já iniciam a expansão nacional. No Rio e em São Paulo, o grupo BFW Group comanda 13 marcas, como Bar do Zeca Pagodinho, Itacoa (comida brasileira) e Gruta do Fado (culinária portuguesa). Das 21 casas, nove estão na Barra. Para 2024, quer abrir dez estabelecimentos, como unidades do Bar do Zeca Pagodinho em Vitória (ES) e Ribeirão Preto (SP). — Estar no mesmo local sempre facilita a logística. A central de distribuição da BFW nos permite o conjunto. As equipes administrativas e de logística apoiam todas — diz Paulo Pacheco, presidente do grupo. Com marcas como China in Box e Gurumê, o Grupo Trigo também investe no crescimento. Além de planejar criação de uma nova marca, como o Asa Açaí, Antônio Moreira Leite, CEO do grupo, diz que o Gurumê passará de seis para 11 unidades, com a entrada em Brasília e São Paulo. Para ele, as marcas permitem maior escala na parte de suprimentos e poder de negociação com fornecedores.

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