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Local de festas e novenas

▶ O sítio foi ponto de encontro da família. Entre 1968 e 1973, Luiz Gonzaga levou para lá parentes, inclusive o filho, Gonzaguinha, para comemorarem o aniversário da cidade de Exu.

— O tio Luiz Gonzaga alugou um ônibus e seis carros para levar todo mundo. Foi uma festa de nove dias com a família — disse Ana Lídia.

Descrito como generoso e de muita fé, Luiz Gonzaga chegou a comprar lotes parta distribuir a familiares. Levava para parentes que moravam no sítio mantimentos comprados no Nordeste em viagens a trabalho. Várias vezes, o Rei do Baião promoveu novenas na propriedade.

— Quando ele ficou doente, muito perto de falecer, fui numa dessas novenas com minha filha e minha esposa. Fizeram uma reza para ele. Foi emocionante. Ele (Luiz Gonzaga) até chorou — conta Rildo Hora, que coleciona ainda mais histórias alegres: — Levei para ele ouvir no sítio o disco que gravei tocando gaita só com músicas dele, “Realejo Forrozeiro, Rildo Hora interpreta Luiz Gonzaga”. Ele já estava doente, mas botou para tocar a música e falou para Dona Helena, mulher dele: “Minha filha, não se pode perder uma oportunidade dessa, vamos dançar”. O disco ficou tocando e ele dançando com ela na sala.

CIDADE

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2023-11-19T08:00:00.0000000Z

2023-11-19T08:00:00.0000000Z

https://extra-globo.pressreader.com/article/281689734548373

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